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SINPEF/PR está em brasília para acompanhar discussões da reforma da previdência

Há 5 anos

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As discussões sobre a reforma da previdência, iniciadas há três anos, começam a ter um desfecho nessa terça-feira (2), com o voto do relator da comissão especial que analisa a proposta na Câmara dos Deputados. No gramado, profissionais de segurança pública se unem em uma grande mobilização, para impedir que o texto enviado pelo executivo – e que desconsidera a atividade de risco do policial – siga sem modificações.

Representantes do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef/PR) estão na capital para fortalecer o movimento e participar de agendas com congressistas. A intenção é que destaques importantes para a carreira sejam apreciados e aprovados.

Há dois que tratam das carreiras da Segurança Pública: um do PSL (que abrange apenas policiais federais, rodoviários federais e civis) e outro do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que se estende a outras classes da área de segurança, como inspetores penitenciários e agentes socioeducativos.

Ambas as emendas garantem pensão integral em decorrência de morte em serviço; regra de transição igual a dos militares, além da integralidade e paridade.

Para a presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Bibiana Orsi, o a atual proposta evidencia a falta de firmeza dos discursos de campanha e a indiferença do governo à figura do policial – braço do Estado na promoção de uma vida digna para todos, e também quem arrisca sua vida, diariamente, pelos propósitos de uma nação.

Na avaliação da policial federal, a maior incoerência está, justamente, na segmentação entre a carreira militar e os servidores civis, que estão na linha de frente da violência. “A aposentadoria dos policiais não é um privilégio, mas um direito – do policial e da sociedade. Polícia desvalorizada e envelhecida não combate a violência e o crime, vira alvo. E, sem os policiais quem está na mira é o povo. Essa não é uma luta classista, mas de toda a população”, destacou.