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Luta pela aposentadoria policial segue no Senado

Há 5 anos

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O plenário da Câmara aprovou na madrugada desta sexta-feira (12) uma emenda que prevê regras diferentes para os policiais mas segundo a presidente do Sinpef/PR, Bibiana Orsi, as carreiras ainda não tem o que comemorar – e precisam manter a mobilização.

“Foram semanas de muita pressão para os policiais federais. A base do governo trabalhou nos bastidores para prejudicar os profissionais de segurança e manipulou a imprensa. A batalha foi dura na Câmara, mas precisamos erguer a cabeça para essa nova etapa, que se inicia no Senado”, declarou Bibiana.

Na semana passada, o Sinpef/PR soltou uma nota em que repudiou a postura dos deputados Joice Hasselman e Alexandre Frota, que chegaram a chamar os profissionais de segurança pública que estavam no plenário de mentirosos. A gota d’água foi quando o deputado Alexandre Frota demonstrou sua falta de decoro e incapacidade para ocupar o cargo mostrando o dedo para o servidores.

Apesar de grande parte dos falsos defensores da Lava Jato terem virado as costas para os policiais que conduziram a operação, Bibiana destaca o trabalho de alguns parlamentares em prol da carreira.

“Durante a semana de trabalhos da Reforma, os deputados Aluísio Mendes (Podemos), Ubiratan Sanderson (PSL) e o senador Álvaro Dias (Podemos) acompanharam os trabalhos dos policiais federais e nos deram todo o suporte possível. Sem eles, não teríamos conseguido, sequer, a integralidade proporcional. Pessoas que têm compromisso com a carreira e com a segurança pública”

A carreira pretende conseguir apoio suficiente no Senado para corrigir as desigualdades ainda presentes na questão da pensão e na regra de transição.

Eles alegam que um dos motivos para a Constituição Federal ter reservado prerrogativas específicas para essas categorias é o fato de elas não serem amparados por outros direitos garantidos aos trabalhadores. “Os policiais não recebem por horas extras trabalhadas (e são muitas); não possuem FGTS; não recebem adicional noturno; não podem vender parcelas de férias; não recebem participação nos lucros; não podem ter outra profissão; não recebem periculosidade ou insalubridade, etc.”, finaliza Bibiana.