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Infância e igualdade também são assuntos de policial federal

Há 4 anos

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Em agosto foram celebradas duas datas muito importantes: o Dia da Infância (24/08) e o Dia da Internacional da Igualdade da Mulher (26/08). A primeira tem o propósito de promover uma reflexão sobre as condições em que as crianças vivem atualmente no mundo inteiro. Já a segunda, é um marco da luta das mulheres por empoderamento e paridade entre gêneros.

Com o fim do mês de agosto, os dias comemorativos só voltam a ser lembrados no ano que vem. No entanto, na opinião da presidente do Sinpef/PR e agente de Polícia Federal, Luciana Brungari, as pautas levantadas por essas datas precisam de atenção o ano inteiro.

“As pessoas veem no policial federal essa figura que inspira proteção, conhecimento sobre os processos legais. Somos muito procuradas por pessoas que precisam de direcionamento ao lidar com a violência doméstica à mulher, à criança, seja no próprio lar ou na casa de um conhecido. Mesmo que violências pontuais não sejam de competência da PF, esse tipo de demanda faz parte do nosso dia a dia”, menciona Luciana.

Mas não é só concedendo orientações à sociedade que as policiais federais à frente do Sinpef/PR atuam. Essa é a primeira vez que a representação é conduzida por duas mulheres e elas têm concentrado esforços em várias ações importantes para dar suporte à mulheres e crianças que estão em alguma situação de vulnerabilidade.

“Escrevi recentemente o capitulo de um e-book que será publicado pela Universidade Federal do Paraná, tratando sobre a violência contra à mulher e à criança na internet, com um roteiro de como obter ajuda. Ainda participo de um projeto da universidade, juntamente com professores, psicólogos, policiais, peritos, pessoas da área da informática e outros profissionais que atua de alguma forma com a proteção desse público”, detalha.

O sindicato também promove, regularmente, ações como a semana da mulher e campanhas solidárias como as realizadas na Páscoa, no Dia das Crianças e no Natal, com foco em crianças carentes, de comunidades locais de Curitiba e Foz do Iguaçu.

“Ser policial não é só uma profissão, porque influencia na forma como vemos o mundo. E como entendemos nosso papel diante dele. Da minha parte, da parte da Bibiana, essas pautas sempre terão nosso comprometimento”.