Estamos chegando à fase final de um ano desafiador para toda população brasileira, uma das mais atingidas no mundo pela pandemia de Covid-19. Para muitos, foi um período marcado pelo medo e pelo isolamento. Para os policiais federais, no entanto, 2020 foi de muito trabalho.
Mesmo diante de uma crise sem precedentes, eles não abandonaram seus postos e chegaram a bater recordes de apreensão de entorpecentes e bens em posse de organizações criminosas, além de desmontar esquemas e desvios de recursos destinados à saúde pública.
Como legítimos representantes dos policiais federais paranaenses também seguimos firmes no sindicato, trabalhando bastante e colhendo frutos que certamente alcançaram nossos filiados.
Assim que os órgãos internacionais reconheceram o avanço do coronavírus como uma pandemia, o sindicato confeccionou kits com máscaras e álcool gel, àquela altura sendo comercializado a preços altíssimos por causa da demanda, para suprir gratuitamente os policiais federais filiados.
Também promovemos campanhas sociais ao longo do ano, para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade, por causa do fechamento das fronteiras e da paralisação das atividades comerciais na região. Isso porque acreditamos que a assistência social também é uma forma de incluir, apoiar e prevenir a criminalidade.
Durante o ano, o sindicato também abraçou várias campanhas de conscientização como a do setembro amarelo, do outubro rosa e do novembro azul. Todos voltados para a promoção da saúde integral do servidor; além de ações de integração entre os filiados, com sorteio de prêmios e brindes.
No campo estratégico, continuamos dialogando nos bastidores, junto à administração da PF, representantes da segurança pública no Congresso e até mesmo à Presidência da República, para garantir a segurança dos policiais federais durante a pandemia e a continuidade das reformas que a carreira precisa.
Um dos resultados dessa atuação foi consolidada há poucos dias, com a portaria que autorizou o concurso da PF — o segundo maior já realizado no órgão, com cerca de 2 mil vagas, e quantitativo equilibrado entre os cargos.
Ao final do certame, a PF terá mais 123 delegados, 400 escrivães, 84 papiloscopistas e 893 agentes. O total do efetivo será de 12 mil policiais, o maior da história.
Também estamos trabalhando no congresso pela aprovação da PEC 168, que institui a Carreira Única na Polícia Federal e ciclo completo de polícia nas forças de segurança pública; apoiamos a proposição do PL 5365, que tipifica o crime de Domínio de Cidades como Crime Hediondo; e também a emenda à LDO feita pelo deputado Aluísio Mendes, que visa garantir mais recursos para a PF combater o tráfico de drogas e combater a corrupção.
Esses são só alguns destaques de um ano de trabalho intenso, mas muito significativo. Como primeira mulher a presidir o Sinpef/PR em mais de 30 anos de história, quero registrar a satisfação de receber o voto de confiança dessa categoria tão importante e reconhecida junto à sociedade. Trabalhar pelo fortalecimento da nossa carreira é uma honra!
Por isso, em nome de diretores, colaboradores e parceiros, apresentamos o balanço do ano, renovamos nosso compromisso com o trabalho e desejamos um 2021 de recomeços, esperança e união a todos.
Por aqui, seguimos trabalhando para construir uma polícia mais forte, moderna e humana, que acreditamos ser fundamental para um país melhor para todas as famílias.
Feliz Natal e um final de ano especial e abençoado a todos. Nos encontramos no ano que vem!
Bibiana Orsi, presidente do SINPEF/PR